Dizem que o amor, por vezes, é um jogo mas eu continuo sem saber as regras. Não sei jogar, não sei fingir, não sei manipular em proveito próprio. No amor sou um coração aberto, exposto e talvez por isso mais vulnerável. Faço da confiança, da sinceridade, da fidelidade e do carinho, a minha forma de ser e de amar. Não perco tempo em palavras e grandes declarações, até porque penso que os tempos actuais têm vindo a banalizar o "amo-te", com tantas repetições mecânicas e não sentidas. Palavras levam-nas o vento por isso prefiro os actos e a dedicação, são a minha maneira de demonstrar o que sinto. Quando amo dou o melhor de mim, ultrapasso os meus limites, sou capaz de subir montanhas e cruzar os mares. Mas não imponho a minha presença, não controlo, não prendo. Dou sempre a liberdade de ficar ou voar. Guardo a insegurança, os medos e a pontinha de ciúme para mim e tento trazer um pouco de luz e bem-estar à vida do ser amado. No entanto, por vezes sinto-me perdida e desiludida com uma sociedade que já não sabe amar. Prevalece o egocentrismo e a vontade individual de satisfazer vaidades e desejos, ficando os verdadeiros sentimentos para segundo plano. Já ninguém tem tempo para amar, para investir numa relação. Já ninguém se empenha em ultrapassar osbtáculos e em dialogar e os casais separam-se à 1ª contrariedade. Ou pelo contrário deixam-se ficar no comodismo de uma relação rotineira, só por medo da solidão ou por responder a interesses materiais. Não acredito nem espero o príncipe encantado, acredito que o amor para sempre é algo raro, no entanto sinto-me deslocada nestes tempos em que prevalecem a relação passageira ou as uniões interesseiras. Eu apenas sei amar, de forma autêntica, sem estratégias ou interesses egoístas, aceitando quem amo com os seus defeitos e pondo em 1º lugar a felicidade e a realização do "nós" e não do "eu".
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UM DA DIVA
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